Câncer de mama: saiba a importância do diagnóstico precoce
O Outubro Rosa chama nossa atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quanto antes essa doença for identificada, maiores serão as chances de cura da paciente, sendo fundamental conscientizar as mulheres e praticar o autocuidado.
No conteúdo de hoje vamos nos aprofundar nesse assunto e mostrar o que pode contribuir para o diagnóstico precoce. Tenha uma boa leitura!
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é o surgimento de um tumor maligno, causado pelo desenvolvimento anormal de células, no seio da paciente. Ao contrário do que muitos pensam, essa doença também pode afetar o público masculino, apesar de ser mais comum entre as mulheres.
Os principais sinais desse problema são o surgimento de um nódulo ou caroço no seio, a existência de secreção no mamilo e a coceira na auréola da mama. Os fatores de risco incluem histórico familiar, primeira menstruaçao precoce ou tardia e hábitos de vida não saudáveis, sem a prática de atividades físicas ou uma boa alimentação, por exemplo.
Qual a importância do diagnóstico precoce e como realizá-lo?
Quanto antes o câncer de mama for diagnosticado, maior será a possibilidade de encontrá-lo em um estágio inicial, que ainda não trouxe grandes consequências nem se espalhou pelo organismo. Nessa situação, fica mais fácil remover o tumor sem muitos danos à paciente, proporcionando mais qualidade de vida e bem-estar durante o tratamento.
Um tumor desenvolvido traz riscos de mortalidade e pode danificar outras partes do corpo, como os ossos, por exemplo. Para fazer o diagnóstico precoce é preciso manter as consultas de rotina com o seu mastologista, fazer os exames solicitados e praticar o autoexame mensal.
Como funcionam as consultas de rotina com o mastologista?
As consultas de rotina devem ser feitas anualmente a partir dos 35 anos de idade. Nelas, o profissional faz questionamentos sobre o estado das mamas, vendo se há alterações ou algum incômodo a investigar.
É feita uma avaliação clínica — envolvendo o toque médico — e serão pedidos exames como a mamografia e a ultrassonografia. Caso seja identificado algo fora do normal, o médico pode pedir também uma biópsia para confirmar a existência de tumor.
As pacientes do grupo de risco podem ter que se consultar com maior frequência, o que será orientado pelo profissional. Para além das consultas de rotina, porém, é importante procurar ajuda médicas caso seja detectada alguma alteração nas mamas no autoexame.
Como fazer o autoexame das mamas?
O autoexame deve ser feito a partir dos 20 anos de idade, de preferência 7 dias depois da sua menstruação. Mulheres na menopausa podem escolher um dia do mês para realizá-lo.
O exame pode ser feito de pé, deitada ou mesmo durante o banho, sendo que aqui vamos focar na posição de pé, de frente para um espelho. Confira:
- observe as suas mamas, inicialmente deixando seus braços parados ao lado do corpo. Preste atenção ao seu tamanho, ao formato e à posição dos mamilos, à coloração, à existência de caroços, elevações ou manchas;
- faça as mesmas observações colocando a mão na cintura de cada lado do corpo e, depois, erguendo os braços para trás da cabeça;
- pressione cada mamilo e veja se há alguma dor ou secreção;
- apalpe toda a mama com atenção e paciência, vendo se há partes endurecidas, caroços ou pontos de dor. Observe também as diferenças no toque de uma mama para a outra.
Se perceber algum incômodo ou algum aspecto fora do normal, agende um horário com seu mastologista. O autoexame é uma prática de autocuidado, que ajuda a conhecer o próprio corpo.
Com esse conjunto de práticas fica mais fácil fazer o diagnóstico precoce do câncer de mama. Não deixe esses cuidados de lado!
Agora você conhece a importância e as dicas para identificar precocemente o câncer nas mamas. Para agendar uma consulta com o Dr. Daniel Gallo não deixe de entrar em contato!